O Yôga e o inconsciente coletivo
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Vernon Maraschin

O Yôga e o inconsciente coletivo

Durante uma prática de Yôga, é muito comum o instrutor encorajar os praticantes a desenvolver uma conexão com o inconsciente coletivo. Esse é um conceito desenvolvido por Freud e Jung, mas será que você sabe mesmo do que se trata?

Jung era um admirador de Freud e estudou com ele por muitos anos. Infelizmente, as ideias de ambos começaram a divergir de muitas formas e um rompimento tornou-se inevitável. Uma dessas divergências foi justamente o conceito de inconsciente coletivo.

Jung dava grande importância a análise dos sonhos de seus pacientes e notou temas recorrentes nesses relatos. Ele teorizou a existência de um reservatório de inteligência inata – a fonte de onde a consciência humana brota.

Jung imaginou que o inconsciente coletivo era uma parte fundamental do psiquismo que também era passada de pais para filhos como parte da nossa herança genética. Ele teorizou o inconsciente coletivo como um espaço povoado por ideias e arquétipos, que se manifestava na forma de sonhos, impulsos, arte e simbolismo religioso.

No Yôga, usamos esse conceito para explicar o fato de que praticantes avançados costumam relatar experiências semelhantes durante a meditação. Essas vivências podem ser justificadas de acordo com a teoria do inconsciente coletivo de Jung.

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